PCr da Diocese de Pato de Minas (MG) reflete sobre os desafios do agir pastoral

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PCr_Pato de MinasA Diocese de Patos de Minas realizou na cidade de Monte Carmelo (MG), em 5 de junho, o 2º Encontro Diocesano da Pastoral Carcerária, com a participação de membros da Pastoral de todas as cidades que compõe a Diocese.
Também estiveram na atividade a Drª Tainá Silveira Cruvinel, juíza da Comarca de Monte Carmelo; Dr. Paulo Henrique Delicole da VEC (Vara de Execuções Criminais) de Patos de Minas; Padre José Antônio, assessor diocesano da Pastoral Carcerária; Padre Clerio Lisboa, coordenador diocesano de Pastoral; Irmã Flori, e o acólito Artur Oliveira, assessor diocesano de comunicação.
De acordo com o Padre José Antônio, a Pastoral Carcerária em todo o Brasil lida constantemente com dois problemas: o preconceito pelo trabalho que realiza e as precárias estruturas das unidades prisionais. “É uma estrutura que não favorece a visitação, mas, também a primeira coisa quando as pessoas ouvem falar do preso é o preconceito, por achar que é uma pessoa que errou, que ela tem que pagar mesmo, a falta de solidariedade, de humildade, de compaixão, que infelizmente nós trazemos na nossa própria estrutura de ser humano, a sociedade capitalista prega isso a falta de solidariedade, a falta de partilha, é um individualismo muito grande, e aí as pessoas não preocupam com os outros, ainda mais uma pessoa que cometeu um crime. Infelizmente, muita gente só vai preocupar quando um parente dele entra lá, ai a pessoa já muda a visão e vê o preso de uma forma mais humana, e assim, as vezes se preocupa em visitar”, comentou.
A Doutora Tainá Silveira Cruvinel, juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Monte Carmelo, citou exemplos de pessoas atentas à realidade carcerária, como o próprio Papa Francisco, que hoje se destaca como um grande líder religioso e humano, que prega o trabalho de ações pacificas para o bem com atitudes concretas em favor do próximo. “Frequentar a igreja, frequentar os cultos, as missas, os encontros religiosos, tudo isso é muito importante, mas, nós precisamos ir além, nós precisamos praticar ações pacificas para o bem, desenvolver projetos para transformar aquilo que nós aprendemos nas missas, nos cultos, nos encontros religiosos, em ações concretas”, afirma a Juíza.
Na avaliação do acólito Artur Oliveira, a Pastoral Carcerária exerce “cumpre um papel muito bonito na Igreja Católica no Brasil e no mundo. É a oportunidade que nós temos de anunciar a Jesus Cristo a tantas periferias existenciais e humanas que existem na nossa realidade, sabemos que o detento paga uma pena por um crime que ele cometeu e a pena que ele paga é uma pena justa, porém este ambiente em que ele vive deve ser um ambiente de humanização e de reinserção à sociedade que ele está prestes a retornar”, disse.
(Com informações da Pastoral da Comunicação da Diocese de Patos de Minas)
 
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