Nomeado cardeal, Padre Simoni esteve preso por 27 anos na Albânia

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Em 21 de setembro de 2014, por ocasião da visita do Papa à Albânia, o mundo conheceu o Padre Ernest Simoni. Na ocasião, Francisco ouviu comovido o testemunho do sacerdote que ficou encarcerado durante 27 anos, sendo torturado, obrigado a trabalhos forçados, reiteradas vezes condenado à morte.
Ao anunciar a criação de 17 cardeais, em consistório a ser realizado no Vaticano em 19 de novembro, às vésperas do encerramento do Ano Santo extraordinário da Misericórdia, Francisco anunciou que um deles será Padre Ernest, às vésperas de completar 90 anos.
“Quando vi o Ângelus pela televisão, o qual costumo recitar com o Santo Padre, ouvi ‘Padre Ernest’. Foi uma surpresa imensa para mim: jamais poderia pensar! Devo agradecer ao Senhor pela vida que me deu e pelas graças, as muitas graças que alcancei. É obra e mérito somente de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Santíssima Virgem Maria. E assim, como um pobre missionário – um pequeno missionário de Jesus –, todos os dias peço o amor de Jesus no coração de todos os homens”, disse Padre Ernest à rádio Vaticano.
Para o futuro cardeal, o recebimento do barrete cardinalício será um reconhecimento a todos os cristãos que em outros tempos foram perseguidos na Albânia e a muitos outros que são vítimas de perseguição pelo planeta. “‘Como perseguiram a mim, perseguirão também a vós que me seguis’. Mas Jesus sempre foi a imensa esperança que nos consola e nos ajuda, para amar. Encontrei o Santo Padre quando chegou à Albânia: troquei duas palavras com ele. Tudo é Jesus que me salvou; sofri muitas perícias: duas vezes fui condenado à morte… Jesus fez tudo!”.
Padre Ernest recordou: “Estive cinco vezes perto da morte; pegaram-me na prisão para eliminar-me, mas Deus me salvou: Jesus me salvou. Somente Jesus, Jesus amor infinito para conosco!”.
(Com informações da rádio Vaticano)

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