ONU: América Latina precisa combater severa superlotação carcerária

 Em Combate e Prevenção à Tortura

Em visita ao Brasil no começo de março, o alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein afirmou que as mortes de presidiários brasileiros em rebeliões carcerárias no início do ano representam as consequências da criminalidade generalizada e da violência usada em operações de segurança.
De acordo com o representante das Nações Unidas é fundamental combater a “severa” superlotação e também os sistemas de poder paralelos dentro das prisões.
Em pronunciamento no Conselho de Direitos Humanos da ONU, Zeid disse que o caso brasileiro foi citado como exemplo dos desafios da América Latina, onde, segundo o alto-comissário, “a violência generalizada na região e nas operações de segurança, somada a falhas do Judiciário, tem um impacto severo e fatal sobre a administração prisional”.
Entre as principais recomendações para proteger os direitos humanos de pessoas privadas de liberdade, estão a redução da superlotaçãa.
Ainda sobre a conjuntura das prisões nas Américas, o alto-comissário mencionou a morte de mais de 40 detentos no Haiti, que faleceram por causa de problemas de saúde e desnutrição.

(Com informações da ONU Brasil)

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